domingo, 26 de setembro de 2010





“Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se moressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E, às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí. A gente não faz amigos, reconhece-os.”

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